Relações entre Musicalização e Desenvolvimento Infantil

Esta pesquisa ocupou se em mostrar as relações que existem entre a musicalização e a educação infantil e constatou que a musicalização é de extrema importância para o desenvolvimento e aprendizagem da criança porque propicia progressos e ou evoluções em todos os aspectos de formação: afetivo, cognitivo, social e motor.

Para esta constatação é necessário o conhecimento dos benefícios da música para o desenvolvimento da criança; dos aspectos e ou pontos que a criança atinge em diferentes fases da sua vida na infância; dos elementos fundamentais da música: timbre, ritmo, e para que sejam trabalhados em diferentes e diversificadas atividades lúdicas. 

A construção de instrumentos musicais também é de fundamental importância. A metodologia adotada para a realização desse estudo é concernente com os preceitos da pesquisa bibliográfica que possibilita a seleção de obras para a leitura, análise e reflexo do assunto na ótica de autores renomados no assunto. Musicalização é uma possibilidade de ação e participação da criança em seu desenvolvimento e aprendizagem.

Palavras chaves: Participar. Atuar e Desenvolver.

A infância é uma das etapas mais importantes para a formação do indivíduo. Durante este período acontece a formação subsídios básicos para a aprendizagem e o desenvolvimento dos diferentes aspectos: cognitivos, afetivo, social e motor.

Neste processo, a musicalização pode ser uma valiosa contribuição para o progresso infantil, uma vez que, é um conjunto de práticas, com objetivo de estabelecer uma relação entre a música e a criança que estimula o desenvolvimento.

 O estudo das relações entre a musicalização e o progresso infantil é de considerável relevância por ser uma possibilidade de favorecer e ampliar o desenvolvimento global da criança.

Para isso, iniciar –se –á este estudo tratando dos benefícios e da importância da musicalização para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, mostrando na sequencia considerações sobre os aspectos que devem ser observados nas crianças no trabalho da musicalização.

Por fim, tratar se a dos elementos fundamentais da música e de como deve acontecer a prática em sala de aula.

Esta prática pode envolver jogos, atividades lúdicas e construções com sucatas dos instrumentos musicais para que as crianças realmente participem das aulas e possam entender ritmo, timbre e melodia na prática.

Neste contexto, discutir –se á sobre as possibilidades de contribuições da musicalização para o desenvolvimento da criança nos diferentes aspectos de formação.

Este estudo vai ser realizado de acordo com os preceitos da pesquisa bibliográfica que subsidia o levantamento, leitura e análise de diferentes obras sobre a temática na ótica de autores renomados sobre o assunto.

O trabalho com a música pode ser uma oportunidade ímpar para integração, expressão, e criação que serão relevantes para o percurso educacional e de convivência do indivíduo.

 O período da educação infantil é uma etapa do desenvolvimento responsável pela formação da base do indivíduo que deve ser global envolvendo os diferentes aspectos. Neste contexto, a musicalização tem um papel relevante no processo educativo por permear um trabalho de aprendizagem e expressão de comportamentos, conhecimentos e sentimentos que possibilitam os progressos do desenvolvimento com a alegria.

“Em todo o processo educativo confunda –se dois aspectos necessários e complementares: por um lado a noção de desenvolvimento e crescimento (o conceito atual de educação está intimamente ligado aideia de desenvolvimento); por outro lado, a noçãode alegria, de prazer, num sentido amplo. Educar –se na música é crescer plenamente e com alegria. Desenvolver sem dar alegria não ésuficiente. Dar alegria sem desenvolver tampouco é educar”. (Gainza, 1988, p.95)

Considerando esta concepção a respeito da importância da musicalização na educação infantil, Bréscia(2003) trata o trabalho com a música como uma possibilidade de desenvolvimento das expressões, do pensamento e emoções da criança.

“O trabalho de musicalização deve ser encarado sob dois aspectos : os aspectos intrínsecos á atividade musical, isto é, inerentes à vivência musical:alfabetização musical e estética e domínio cognitivas das estruturas musicais ;e os aspectos extrínsecos a’ atividade musical ; isto é decorrentes de uma vivência musical orientada por profissionais conscientes, de maneiras a favorecer a sensibilidade , a criatividade , o senso rítmico , o ouvido musical ,o prazerde ouvir música ,a imaginação ,a memória , a concentração  ,a atenção ,a autodisciplina ,o respeito ao próximo , o desenvolvimento psicológico , a socialização e a afetividade , além de originar a uma efetividade , além de originar a uma efetiva consciência corporal e de movimentação”.(p.15)

Tavares (2008), salienta que a música é uma possibilidade de propulsionar o desenvolvimento infantil através das diferentes atividades que podem ser aplicadas com as crianças, oportunizando também evoluções na criatividade, expressão oral e física.

Voltando a Bréscia (2003), a aprendizagem da criança desenvolve, junto com o aspecto cognitivo, o afetivo e o social.

“(…)o aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo”. (p.81)

A musicalização, de acordo com Penna (1990), é o processo de contribuição do conhecimento musical que possibilita para as crianças o desenvolvimento do gosto pela música, juntamente com o desenvolvimento da concentração, coordenação motora, acuidade auditiva, destreza no raciocínio e na compreensão, dentre outros aspectos importantes a formação do sujeito.

Conforme Brasil (1998), a musicalização é um processo significativo para a interação da criança com seus pares e com o mundo adulto, envolvendo a cultura e o convívio social.

“O ambiente sonoro, assim como presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Adultos cantam melodias curtas, cantigas de ninar, fazem brincadeiras cantadas, com rimas, parlendas, reconhecendo o fascínio que tais jogos exercem”. (p.51)

Na concepção de Nogueira (2003), a musicalização é uma prática que através da música amplia as formas de comunicação entre as pessoas e se faz presente na história de cada um.

“(…)acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de sua trajetória nesse planeta. E, particularmente nos tempos atuais, deve ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação. A experiência musical não pode ser ignorada, mas sim compreendida, analisada e transformada criticamente”. (p.01).

A prática da musicalização e ou do trabalho com música na educação infantil deve acontecer de maneira que esta prática contribua com o desenvolvimento da criança. Para isso, precisa ser uma atividade contextualizada e planejada.

“Ensinar música, a partir dessa óptica, significa ensinar a reproduzir e interpretar músicas, desconsiderando as possibilidades de experimentar, improvisar, inventar como ferramenta pedagógica de fundamental importância no processo de construção do conhecimento musical. ” (Brito, 2003, p.52)

Sendo assim, o desenvolvimento musical da criança não é somente uma aprendizagem da música sem que este esteja atrelado as expressões. No decorrer do processo da musicalização, a criança deve aprender a interpretar a música como um todo, envolvendo seus elementos, básicos que são a melodia, timbre e ritmo.

Nesta perspectiva o trabalho com a música deve ter seus princípios e seus objetivos próprios sem vinculação exclusiva com as datas comemorativas.

O ensino e aprendizagem da música devem contribuir com a formação da criança.

Conhecido os benefícios e a importância da musicalização para a educação infantil, antes de tratar as atividades musicais, é imprescindível compreender o que deve ser observado no desenvolvimento musical das crianças. De acordo com Deckert (2012), nas crianças do início da educação infantil, dos três aos quatros anos é preciso atentar ‘as seguintes questões:

“melhora na imitação de canções, cada vez mais próximas do modelo; representação de papeis de personagens em canções; adaptação gradual a prática musical coletiva, como cantar em grupo; aprendizado de canções na seguinte sequência :movimento, palavras, ritmos, frase; diminuição da variedade dos movimentos corporais (as crianças tornam –se mais seletivas em ralação aos movimentos); prática e exploração de movimentos conhecidos ; melhora sensível da coordenação motora; surgem padrões rítmicos, a repetição é fundamental; o senso de tonalidade começa a emergir”.(p29)

Já no ano final da educação infantil, com as crianças de cinco anos, é importante observar os seguintes pontos conforme as próprias palavras de Deckert(2012):

“As estruturas do pensamento tornam – se cada vez mais aptas a perceber os paramentrosdo som; a música é assimilada por imagens, depois imagens – símbolos, seguida de representações; senso de totalidade mais estável; consegue cantar, de maneiras cuidadosa, a maioria das canções aprendidas; respostas mais comuns ao ritmo: palmas e movimento mais curtos são mais fáceis de controlar; pulso correto e firme; repetições rítmicas e melódicas são comuns nessa fase. ” (p.30)

Na prática de trabalho com a musicalização, o ritmo, a melodia e o timbre são elementos fundamentais e devem ser desenvolvidos, de acordo com a autora em questão, de maneira gradativa que possibilite a compreensão e expressão da criança.

Para o desenvolvimento rítmico, as atividades devem ser apresentadas com os instrumentos musicais que devem ser exploradas pelas crianças, deixando que inicialmente cada uma expresse seu tempo próprio. Posteriormente a esta fase inicial, deve ser começada a ordenação temporal através de movimentos em série, iniciadas com uma e depois aumentadas gradativamente. Porfim, a criança será capaz de compreender a ordenação no tempo e nos acontecimentos que permeará a fase representativa.

O outro elemento é a melodia, constituída por diferentes alturas do som: graves e agudos. A aprendizagem da melodia pode ser iniciada pela observação e percepção dos sons da natureza e do meio social.

“A altura é a qualidade que nos permite diferenciar os sons agudos dos sons graves.No dia a dia percebemos esses sons a nossa volta. O canto de um pássaro, o apito de um guarda no trânsito, gritos de crianças na escola são sons de altura aguda. O som de um trovão, da voz masculina, do motor de um ônibus são sons de altura grave “ (Deckert,2012, p.44)

É importante nesse processo a criança aprender a diferenciar o som fino (agudo), do grosso (grave) para apropriar – se da melodia compreendendo as relações entre os sons e os intervalos.

O terceiro elemento é o timbre, responsável pela qualidade do som que tem sua prática desenvolvida inicialmente pela percepção e reconhecimento de timbres presentes nos objetos, na natureza e os produzidos naturalmente como sons do vento, da chuva, palmas, instrumentos dentre outros.

De acordo com Deckert (2012), existem diferentes atividades para o desenvolvimento da musicalização infantil, que devem ser claras, simples, objetivas e com participação e ação das crianças.

Zagonel (2012), aposta no desenvolvimento de jogos de criação musical com usos da voz, do corpo e do movimento para a aprendizagem musical, onde a criação e expressão são relevantes.

“O gesto corporal pode ser um elemento importante para a emissão do som. A partir dele é que se chega a fazer música, sempre considerando a capacidade criativa e a espontaneidade da pessoa, incitando a inversão sonora e gráfica por meio da expressão e seus gestos. A criação musical deve ser o ponto central do processo de ensino aprendizagem ou da prática musical” (p.17).

A mesma autora apresenta como jogos musicais de gesto e voz a bola sonora, dominó, som quem do gesto e a música da dança que possibilitam sons e movimentos de acordo com ritmo.

Para o desenvolvimento do timbre, Zagonel(2012), apresenta jogos musicais que envolvem expressões do corpo e diferentes tipos de emissão vocal para expressão, composição dos sons e mesmo melodia.

Com a prática dos jogos de criação musical, Zagonel (2012), aborda sobre a importância de a criança descobrir e aprender sobre o mundo sonoro por meio de práticas lúdicas que envolva no processo para que sinta a música e seus elementos formadores, ou seja, o ritmo, melodia e timbre.

Para Brito (2003), a musicalização com as crianças deve ser desenvolvida considerando dois eixos subsidiários, o da criação e da reprodução que promovem a interpretação, improvisação e a composição.

Nesta perspectiva a interpretação não e simplesmente a compreensão da música, ela refere –se, de acordo com Brito (2003) a:

“(…)interpretar significa ir além da imitação por meio da ação expressiva do interprete. Somos interpretes quando cantamos ou tocamos uma obra musical. ” (p.57)

A improvisação é pertinente a criação musical a partir de alguns critérios já existentes. Já a composição é a criação musical propriamente dita a partir de um conhecimento consolidado.

Para o ensino da musicalização na educação infantil é preciso que as crianças experiênciem atividades variadas que envolvam os sentidos, a percepção e a acao dos pequenos de forma lúdica e com contato com objetos como as lutadas a seguir:

  • “Trabalho vocal;
  • Interpretação e criação de canções;
  • Brinquedos cantados e rítmicos;
  • Jogos que reúnem som, movimento e dança;
  • Jogos de improvisação;
  • Sonorização de histórias;
  • Elaboração e execução de arranjos (vocais einstrumentais);
  • Construção de instrumentos e objetos sonoros;
  • Registros e notação;
  • Escrita sonora e musical: escrita atenta, apreciação musical;
  • Reflexões sobre a produção e a escrita. ” (Brito, 2003, p. 58)

Das diferentes praticas abordadas por Brito (2003), a construção de instrumentos musicais e objetos sonoros é uma importante oportunidade para o desenvolvimento musical e aprendizado. Dentre elas destacam –se os tambores, o reco reco, as baquetas e as baterias que podem ser feitas de sucatas.

Os tambores podem ser feitos de caixas de papelão com bexiga ou balão e vai permitir a produção de diferentes tipos de sons e seus ritmos, timbres e melodias.

Para a confecção do reco reco pode ser utilizado o papelão ondulado ou um bambu que produzirão sons fantásticos e parecidos.

As baquetas para tocar os instrumentos podem ser de palitos de churrasco ou de sorvete, usando um pedaço de rolha, uma semente, algodão ou lã na ponta para produzir o som desejado.

Para a construção das baterias podem ser usadas diferentes tipos de latas que serão responsáveis pelos diferentes timbres. A seleção das latas também vai contribuir para a acuidade auditiva e o reconhecimento dos diferentes tipos de sons.

“No caso das baterias de latas as crianças devem ser orientadas para escolher aquelas que formem uma série interessante de sons, explorando contrastes… Essa etapa de pesquisa e seleção dos materiais é ótima oportunidade para exercício auditivo das diferentes qualidades dos sons e também para inserir a necessária reflexão sobre essas questões. ” (Brito, 2003, p.74)

Silva (2001), apresenta sugestões para o desenvolvimento do ritmo no trabalho com a música com o seguinte roteiro: colocar as crianças enfileiradas, formando duas filas, uma do lado da outra. Após as crianças estarem posicionadas, pede – se que levantem uma perna, podendo ser à direita ou a esquerda e o professor contará um, depois as crianças devem colocar as pernas juntas e contar dois. Esta atividade pode ser variada, solicitando que as crianças levem a perna para frente e fazer a contagem, um quando a perna for levada para frente e dois quando voltarem a posição inicial.

Deckert(2012), apresenta importantes sugestões para o trabalho com a melodia: brincadeira do morto vivo musical, estátua, dança das representações, dentre outras.

Na brincadeira do morto vivo musical, é preciso que os alunos formem uma roda e fiquem em pé, e que tenham um instrumento que produza sons graves e agudos.

A regra da brincadeira é a seguinte: quando as crianças ouvirem o som agudo devem ficar em pé, e quando ouvirem o som grave, devem agachar,

A brincadeira estátua é muito conhecida, para o desenvolvimento da melodia, a regra do jogo é a percepção do som, conforme as palavras de Deckert (2012):

“Alunos de pé, em um espaço determinado pelo professor. Tocar alternadamente trechos de sons graves e agudos. Nas sequências graves, as crianças se movimentam pela sala no andamento do som percebido.Nas sequências agudas, ficam imóveis: viram estatuas “ (p.50)

A dança das representações é uma brincadeira em que se fazem fichas com marcas que representem o som, definido que se os símbolos se descolocam para cima, representam um som agudo e para baixo, um som grave. Feitas as fichas, estas devem ser colocadas em um lugar visível e ao som do professor, a criança deve identifica –ló nas fichas.

Deckert (2012), salienta sobre a importância de a criança cantar para o desenvolvimento e aprendizagem da musicalização. Esta prática deve ser trabalhada em sala de aula para que a criança tenha essa oportunidade com frequência.

 “ Há várias pesquisas sobre o ato de cantar no desenvolvimento infantil, constatando que por meio do canto a criança expressa sentimentos e desenvolve a imaginação, que o cantar auxilia seu desenvolvimento linguístico e, principalmente, promove seu desenvolvimento musical. ” (p.74)

Com a prática do canto, a criança aprende a cantar e a fazer movimentos corporais, desenvolvendo também o ritmo, a melodia e o timbre. Segundo a autora em questão a cânone é uma prática relevante para o trabalho com as vozes, apesar de ser cantado em uma única melodia, quando as crianças ficam separadas em grupos fazem a harmonização de vozes e ou coral.

No entanto, para que o canto seja uma valiosa oportunidade do desenvolvimento musical, é preciso que seja planejado e tenha seus objetivos definidos de acordo com o público alvo.

 “(…)escolha a música de acordo coma faixa etária de seus alunos. Crianças menores requerem músicas com a letra, mas apreciam a oportunidade de se expressarem corporalmente. Crianças maiores são capazes de cantar músicas com letras mais extensas, mas que tenham um significado para elas, e também podem fazer percussão corporal e acompanhamento com instrumentos. ” (Deckert, 2012, p.75).

A musicalização é um processo que precisa ser vivenciado e experienciado pelas crianças de maneira alegre e significativa para que tenham prazer na aprendizagem e assim possamse expressar e se desenvolverem inteiramente.

Considerações Finais

A realização deste estudo contribui imensamente com o aumento do cabedal de conhecimento a respeito da temática desenvolvida.

A musicalização está intimamente relacionada com o desenvolvimento integral da criança por envolver em sua pratica os sentidos e os aspectos de formação, ou seja, o emocional cognitivo, físico e social na realização das atividades.

Com a prática da musicalização a criança desenvolve naturalmente sua atenção, concentração, coordenação motora, acuidade auditiva, destreza, raciocínio, compreensão e outros para participar das atividades com seus pares.

Outra questão importante, é a preservação cultural e a interação com o mundo adulto, através da vivencia e conhecimento musical com respeito a diversidade.

A partir do conhecimento da importância da música para o desenvolvimento infantil, foi de relevância conhecer os principais pontos e ou aspectos que a criança vai apresentar com seus progressos.

No trabalho com a musicalização é preciso que o professor conheça e domine os elementos fundamentais da música que são o timbre, o ritmo e a melodia, para que possa propiciar para as crianças atividades que desenvolvam esses elementos e consequentemente a ela própria.

Estas atividades devem ser lúdicas, com materiais concretos e de construção que possibilitam as crianças a participação e ação de maneira espontânea, envolvente e coletiva.

Como recomendação, este estudo deixa a adoção da prática da musicalização na infância para otimizar e potencializar o desenvolvimento infantil.

Enfim, além do aumento do conhecimento pessoal, este estudo é de grande importância para todos que se ocupam e preocupam –se com a educação de qualidade da base do sujeito.

A musicalização, neste processo, é uma pratica que deve ser desenvolvida no período da educação infantil para contribuir com o desenvolvimento integral e harmônico do indivíduo.

Referências Bibliográficas

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BRESCIA, V.L.P. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.

BRITO, T.A. Música na educação infantil: propostas para formação integral da criança.

São Paulo: Petrópolis, 2003.

DECKERT, M. Educação musical: da teoria a pratica na sala de aula: São Paulo: Moderna, 2012.

GAINZA, V.H. Estudos de psicopedagogia musical.

NOGUEIRA, M. A. A música e o desenvolvimento da criança. Revista UFG, vol. 5, n 2, 2003.

PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990.

São Paulo: Summus,1988.

SILVIA, P. A canção na pré-escola.São Paulo: Paulinas, 2001.

TAVARES, F.M.M. Estrutura e funcionamento o ensino fundamental. Ceara:UVA, 2008.

Cibele de Jesus Batista da Luz – Pedagoga; Pós Graduada em Musicalização Infantil; Professora na Educação Infantil e professora de apoio à crianças com TEA, pelo município de Monte Sião MG.  

 

 

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