A importância da música para o estabelecimento do vínculo mãe e bebê.


Este trabalho apresenta alguns relatos sobre a importância da utilização da música no estabelecimento do vínculo afetivo mãe – bebê e seus prováveis desdobramentos no desenvolvimento cerebral da criança de 0 a 2 anos.Discute a importância da figura materna para o desenvolvimento cognitivo e emocional do bebê e como isso poderá interferir na formação da sua personalidade e seus reflexos na vida adulta. O trabalho também descreve o quanto essa relação é importante para o desenvolvimento cerebral do bebê e como a música pode auxiliar neste processo.

PALAVRAS – CHAVES: Bebê.Música. Cérebro. Vínculo

INTRODUÇÃO

Quando  um bebê vem ao mundo ele chega indefeso, precisando de acolhimento e amor. Quando nasce um bebê também nasce uma mãe que muitas vezes, também precisa de acolhimento. Ambos estão se conhecendo e criando laços de amor incondicional. Para um desenvolvimento saudável, é necessário que o vínculo entre ambos também seja saudável. É na primeira infância que são formadas as características da personalidade de um indivíduo que as seguirão para a vida toda. Para um bom vínculo é necessário afeto e a música é algo carregado de muito afeto que poderá auxiliar nessa relação. Beatriz Ilari descreve a importância da música neste processo como facilitadora do vínculo.

afetivo. Além disso, a música auxilia vários aspectos do bebê como afetividade, psicomotricidade, socialização e a cognição. A música auxilia na formação cerebral dos bebês.

     Um bom desenvolvimento emocional irá ocasionar um bom desenvolvimento cerebral também. O bebê precisa de muitos estímulos visuais, táteis, auditivos e emocionais. Todos estes estímulos, serão muito importantes para a formação e desenvolvimento cerebral do bebê.

     Um bebê que tem uma boa relação de afeto com sua mãe, terá com certeza uma vida saudável . John Bowlby relata, na teoria do apego, a importância da figura materna para o desenvolvimento emocional do bebê.

BOWLBY E A TEORIA DO APEGO

John Bowlby (1907-1990), psiquiatra e psicanalista britânico,estudou os efeitos dos cuidados maternos na primeira infância. Ele acreditava que a saúde mental da criança é atribuída à primeira infância. Tudo o que a criança vive, como vive e com quem vive, influenciará no seu comportamento futuramente. A infância e as primeiras relações do bebê com outros seres humanos, terá grande influência na sua personalidade na vida adulta.

     Segundo Ajuriaguerra (1997, 51)

A tese básica de J. Bowlby, tal qual a enunciou em 1958, é que o apego de um recém – nascido a sua mãe encontra sua origem em determinado número de sistemas de comportamento característicos da espécie, relativamente independentes um do outro no início, que aparecem em momentos diversos, se organizam em torno da mãe como objeto principal e servem para ligar a criança à mãe e a mãe à criança.

Bowlby descreve a Teoria do apego, onde ele acreditava que a criança vem ao mundo biologicamente pré-programada para formar vínculos com as demais pessoas e isso ajudará sua sobrevivência. O cuidador é o provedor da segurança, conforto e auxílio, promovendo assim uma base segura que propicie a autonomia do bebê. A primeira relação humana causará forte influência na estrutura da personalidade do ser humano. Bowlby levantou a hipótese que tanto bebês quanto as mães, tem a necessidade biológica de contato e afeto entre si. O que estimula esse

contato, é a necessidade de cuidado que o bebê tem com comportamentos inatos como chorar e sorrir. Por isso, ele defende que o vínculo que a criança estabelece com a mãe, é diferente das outras pessoas.

[…] cinco sistemas como contribuidores deste vínculo – sugar, pegar, seguir, chorar e sorrir. No curso do desenvolvimento, eles se integram e se centram sobre a mãe e forma, assim, a base daquilo que chama comportamento de ligação. (Ajuriaguerra, 1997. 51).

Mariana Guerra Bartstad, descreve apego como sendo algo que a criança faz para manter a outra pessoa próxima. Figura de apego é aquela pessoa que a criança elege para ser a figura de amor. Segundo Grünspun (1995. p. 3)

os índices de mortalidade, de 95%, para crianças doentes longamente institucionalizadas e 15% para as que vivem em ambiente familiar, mostram a suscetibilidade da criança para infecções, quando cuidada por pessoas que embora eficientes, não estão relacionadas afetivamente com elas.


Bowlby defende que o vínculo materno é de extrema importância para o bebê; no entanto ele não defende a exclusividade da mãe na criação. Ele fala que é essencial que exista uma figura primária que ofereça o cuidado e as atenções necessárias na primeira etapa da vida, favorecendo a criação de um vínculo que ajudará o bebê a se desenvolver de forma plena.

Apesar de John Bowlby ter criado a Teoria do apego, outros seguidores também contribuíram para a continuidade das observações mãe e bebê. Mary Ainsworth (1963) teorizou acerca dos Modelos de apego:

  • seguro: contextos nutritivos e de bons tratos, afetividade segura. É quando os pais são presentes e a comunicação clara, pais disponíveis. Os pais têm um comportamento previsível e a criança sabe o que esperar deles, gerando assim uma segurança para o bebê. Este comportamento, faz com que o bebê se torne um adulto confiante, que vai atrás dos sonhos.
  • Apego inseguro: contextos negligentes. Pais ambivalentes: amam e agridem. O bebê quer se aproximar dos pais, mas a ansiedade impede.
  • Apego Inseguro evitativo: contextos de violência psicológica e física. Pais evitam os filhos e os filhos evitam os pais, dificultando o estabelecimento do vínculo afetivo. Este comportamento faz com que o bebê se torne uma pessoa fria na fase adulta. Ele não cria vínculos para não ter frustração.
  • Apego desorganizado: contexto de caos e violência. Mutáveis e instáveis.Na fase adulta, esse indivíduo terá comportamentos impulsivos, problemas psicológicos sérios.

Falta de afetividade ou privação na primeira infância pode gerar depressão, ansiedade, agressividade, psicopatia .Para Bowlby, o vínculo deteriorado poderia resultar em delinquência, agressividade e depressão. Qualquer separação é prejudicial.

A MÚSICA, A MÃE E O BEBÊ

     Beatriz Ilari (2013) relata que pesquisas científicas, mostram que o bebê tem seu aparelho auditivo pronto por volta dos cinco a seis meses de gestação, onde a audição é o primeiro dos cinco sentidos a serem formados. A partir do quinto mês, o bebê é capaz de ouvir os sons externos, principalmente a voz da mãe. Porém, antes disso, o bebê consegue sentir através das vibrações, todos os ruídos internos do corpo da mãe como batimento cardíaco, sons intestinais entre outros sons. Engana – se quem pensa que o útero é um local silencioso para o bebê. No útero, o bebê tem contato com os sons internos do corpo da mãe e mais tarde, com os sons externos. Segundo Beatriz Ilari (2013, 32):

Ao contrário do que muita gente pensa, o útero materno não é silencioso. Trata-se de um local barulhento, em que há grande mistura de sons, internos (como batimentos cardíacos, sons intestinais e de outros órgãos, da voz materna e até mesmo da placenta) e externos (gente falando, buzinas de automóveis, TV, música). Por volta do quinto ou sexto mês de gestação, o sistema auditivo da maioria dos fetos já está em funcionamento).             Devido a esse desenvolvimento auditivo estar pronto ainda na gestação, é muito importante que a mãe converse sempre com seu bebê

demonstrando seu amor. O pai também é de grande valia nesse processo, seu afeto também é percebido pelo bebê, através de conversas e cantigas. Além das conversas, os pais podem colocar músicas para os bebês ouvirem estimulando assim o vínculo entre eles (Beatriz Ilari, 2013, p.27). Qual tipo de música devo colocar para o bebê? A melhor música é aquela que faça parte da identidade musical dos pais, ou seja, músicas que eles estão acostumados a ouvirem, que façam parte da vida deles e músicas que façam parte do universo infantil. Segundo Margareth Darezzo,a música faz com que os pais e os bebês construam uma linguagem própria para que o bebê perceba o mundo e inicie a construção de vínculos afetivos.

O vínculo criado nessa fase permanece para a vida toda em um repertório de canções e brincadeiras que ficam na memória afetiva da família; tenho mães de alunos que trazem seus filhos para as aulas por entenderem o valor que a música trouxe para suas vidas.



     Todo esse afeto entre os pais e os sons não fará que a criança se torne na fase adulta um músico profissional ou um amante da música, mas sim trará um laço de afeto muito maior entre os pais e os bebês. Mas não podemos nos esquecer, que isso tem que ser uma coisa natural e não uma obrigação. Durante as atividades musicais, a mãe deve sentir prazer e estar feliz em ouvir determinadas músicas. Isso irá gerar prazer em ouvir música também no bebê.Quando a criança ouve música, ela começa a aprender a lidar com suas emoções e com as emoções do outro. Mauro Muszkat diz: “É o que a gente chama de cognição social, que é responder com base na sua subjetividade, mas também na experiência do outro”.

     Chnaiderman (1989, p.99) nos diz que “o fato é que o espaço sonoro é o primeiro espaço psíquico”. No ano de 2015 ocorreu um projeto de musicalização infantil entre a Fundação Casa de São Paulo e o Projeto Guri, para os bebês das meninas detentas na Fundação Casa. Essas mães foram detentas durante a gestação e esse projeto consistia em não retirar o bebê da mãe e sim fortalecer o vínculo entre os dois. Para isso, foram utilizadas aulas de música para mães e bebês. Através da música elas conseguiam estreitar e fortalecer o vínculo afetivo. A

professora de musicalização do Projeto Guri, Thatiana Furtado disse: “Nosso foco é despertar a sensibilidade e fortalecer o vínculo entre mãe e filho por meio da música.” Isso deixa bem clara a importância da música para o estabelecimento do vínculo nessa etapa da vida. Além de toda essa parte emocional muito importante, devemos ressaltar o desenvolvimento cerebral do bebê que estará ‘a todo vapor’.

     Ao nascer, o bebê possui por volta de 100 bilhões de neurônios, muitos deles ainda não conectados esperando os estímulos. Pois bem, a única atividade capaz de ativar todas as áreas do cérebro é a música . Por isso a importância tão grande dos pais começarem essa estimulação desde a gravidez e dar continuidade assim que nasce.A música é um potente instrumento de neurodesenvolvimento da criança e de suas funções cognitivas.

O primeiro som melódico que o bebê é capaz de reconhecer é o som da voz da mãe. Eles geralmente preferem os mesmos estímulos sonoros que tiveram durante a gestação. Por isso é tão importante a mãe cantar para o bebê o que na maioria das vezes, faz com que ele se acalme e relaxe.

     Após o nascimento, os pais, principalmente a mãe, pode continuar estimulando o bebê com canções.  “O bebê já conhece as vozes dos pais e quando as ouve sente-se envolvido em segurança e conforto”, relata Pereira (1996). Por volta dos 8 meses, fase a qual o bebê começa a ficar sentado, é importante que os pais o levem para a aula de musicalização infantil. Em escolas de música, essa atividade é realizada com um dos pais ou por outro responsável que tenha um vínculo afetivo com as crianças. Na escola regular, a aula é realizada com o professor de música, a berçarista e o bebê.

     Ao chegar na escola o bebê sente-se frágil ao desconhecido, porém, muitos deles se acalmam e até dormem na aula de música. Os pais chegam com o seguinte questionamento: É possível música no berçário? Um bebê irá aprender a tocar um instrumento? A resposta é bem óbvia: claro que não. Porém, a seguir irei descrever o que realmente a música causa no desenvolvimento do bebê.

     Primeiramente vamos dizer que o cérebro do bebê está pronto para receber vários estímulos externos e como a música é o único estímulo que desenvolve o cérebro em todos os aspectos, ela é de primordial importância na vida do bebê.

DESENVOLVIMENTO CEREBRAL DO BEBÊ ATRAVÉS DA MÚSICA.

     A música é um importante instrumento no que diz respeito ao desenvolvimento neurológico da criança. O bebê nasce com milhões de neurônios prontos para serem estimulados e a música, diferente de outras atividades, é a única disciplina que estimula todas as áreas cerebrais . No período de 0 a 5 anos, a criança está exposta a diversos estímulos externos estimulando assim, o desenvolvimento cerebral. Este é o período que o cérebro mais se desenvolve ocorrendo o maior número de sinapses(transmissão de um impulso nervoso entre os neurônios), contribuindo assim, para a formação de novas redes neuronais (conexão de vários neurônios).Cada nova experiência vivenciada pelo bebê, contribuirá para a formação de novas redes neuronais.Quanto mais o bebê estiver submetido a estímulos musicais, mais sólidas serão as redes neuronais. As redes neuronais formadas que deixaram de receber estímulos, serão eliminadas pelo cérebro, a isso chamamos de poda neuronal.





Figura 1 – Imagem de um neurônio 

Figura 2 – Imagem de uma sinapse (transmissão de impulsos elétricos entre os neurônios).

As conexões de experiências bem sucedidas são fortalecidas e as conexões que não são mais utilizadas são extintas.

A exposição à música faz com que o bebê tenha um cérebro mais conectado e criativo. Eles apresentam maior atividade das áreas associativas cerebrais e maior formação de novos neurônios e diminuição da poda neuronal.

A atividade musical mobiliza amplas áreas cerebrais, tanto as filogeneticamente mais novas (neocórtex), quanto os sistemas mais antigos e primitivos como o chamado cérebro reptiliano, que envolve o cerebelo, áreas do tronco cerebral e a amígdala cerebral (Muszkat, 2012)

Além disso, “a experiência musical modifica estruturalmente o cérebro”, pois “vários circuitos neuronais são ativados pela música”.

A RELAÇÃO MÃE-BEBÊ X DESENVOLVIMENTO CEREBRAL

O desenvolvimento cerebral está diretamente ligado ao vínculo materno.Segundo explica Sue Gerhardt (2018), psicoterapeuta britânica dedicada ao estudo de bebês, é muito importante que os bebês não se estressem demais nessa fase porque dificulta o desenvolvimento de conexões neuronais no cérebro em desenvolvimento.Em uma entrevista feita pelo divulgador de ciência Edward Punset, a psicoterapeuta explica que o estresse produz cortisol, e sua presença excessiva dificulta o desenvolvimento de conexões neuronais no cérebro do bebê.

Como vimos acima, o bebê está realizando inúmeras conexões neuronais e o vínculo estabelecido entre mãe e bebê é muito importante para que essas conexões continuem ocorrendo e seu cérebro continue tendo um bom desenvolvimento. O vínculo fornece segurança ao bebê o que não ocorrerá um stress para o pequeno. O vínculo e a música irão gerenciar o prazer ao bebê, que consequentemente, diminuirá o nível de cortisol e permitirá um desenvolvimento saudável do cérebro.

O FORTALECIMENTO DO VÍNCULO ATRAVÉS DA MÚSICA: UMA EXPERIÊNCIA.

Um estudo realizado em 2002 em uma instituição de pessoas deficientes da cidade de Cotia, mostrou exatamente a importância do vínculo e da música para o desenvolvimento cerebral e emocional de bebês.

Esse projeto visava estimular bebês de 0 a 2 anos com Síndrome de Down. Como musicoterapeuta da instituição na época, realizei o trabalho de estimulação através da música. O objetivo era fazer a mãe, que ainda estava na sua fase de “luto”, aceitar e entender seu bebê. Primeiramente eram realizadas atividades de integração com as mães e bebês e em seguida elas teriam que cantar para seus filhos. Muitas delas não queriam participar da terapia, não vinham, deixavam o bebê na sala e saíam e eu não entendia o que estava acontecendo. Com o tempo percebia que cantar para seu bebê era muito difícil. Quando cantamos estamos lidando com as nossas emoções e isso para elas naquele momento era algo extremamente doloroso. Nós só conseguimos cantar para quem realmente amamos.  Então, pude entender o que estava acontecendo e poder ajudar essas mães com seus filhos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

     Como pudemos observar nos estudos acima, o vínculo afetivo do bebê é de extrema importância para seu desenvolvimento emocional e neurológico. É através dessa primeira relação que o bebê desenvolverá alguns aspectos emocionais que irão acompanhá-lo a vida toda. Pais presentes e amáveis irão contribuir significativamente para a vida do seu filho, contribuindo para um desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança.

Um dos facilitadores dessa relação, desse vínculo afetivo é a música. Ela é carregada de afetividade e consegue perfeitamente fortalecer essa relação através de canções, brincadeiras musicais, apreciações musicais. Além disso, a música é facilitadora de um desenvolvimento neurológico significativo no bebê contribuindo para sua vida cognitiva, motora, social e psicológica.

     Portanto, para que os pais consigam fornecer um desenvolvimento saudável para seu filho, é importante que a música faça parte dessa caminhada.

BIBLIOGRAFIA

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1997.

ALVES, Mirella Alves. Música e Ação na Educação Infantil. São Paulo: Ciranda Cultural, 2015.

BOWLBY, J. Apego e perda, v.1: A natureza do vínculo. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

__________. Apego e perda, v. 2:Separação – Angústia e raiva. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

DAREZZO, Margareth. Quem vem lá? Música e brincadeira para o bebê. São Paulo: Melhoramentos, 2015.

FILHO, Luís Antônio Millecco, Maria Regina Esmeraldo Brandão, Ronaldo Pomponét Milleco. É preciso cantar: Musicoterapia, cantos e canções. Rio de Janeiro: Enelivros, 2001.

GRÜNSPUM, Haim. Distúrbios neuróticos da criança.São Paulo: Atheneu, 1995.

ILARI, Beatriz. Música na infância e na adolescência: um livro para pais, professores e aficionados. Curitiba: Intersaberes, 2013.

JOURDAIN, Robert. Música, Cérebro e Êxtase.Rio de Janeiro: Objetiva, 1998

PEREIRA, Fernando de Oliveira. Da comunicação pré-natal à massagem para bebês. Rio de Janeiro: Enelivros, 1996.

Links Consultados 

https://lunetas.com.br/a-musica-muda-o-cerebro-mauro-muskat-musico-e-neurologista/>Acesso em: 27 de Julho de 2020

http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2000/ RN%2008%2002/Pages%20from%20RN%2008%2002-7.pdf>Acesso em: 27 de Julho de 2020.

http://www.projetoguri.org.br/acontece/projeto-guri-oferece-curso-inedito-de-musicalizacao-para-maes-e-bebes-na-fundacao-casa/>Acesso em 27 de Julho de 2020.

https://musicaeinclusao.files.wordpress.com/2016/06/muskat-mauro-mc3basica-neurocic3aancia-e-desenvolvimento-humano.pdf>Acesso em 27 de Julho de 2020.

http://psicoativo.com/2017/01/sinapses-partes-funcoes-e-tipos-de-sinapses.html> Acesso em 27 de Julho de 2020.

<https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-neuronio.htm> Acesso em 27 de Julho de 2020.

https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo-teses/#!/> Acesso em 03 de Agosto de

2020.

https://www.vittude.com/blog/teoria-do-apego/> Acesso em 03 de Agosto de 2020.

https://soumamae.com.br/a-importancia-do-afeto-e-o-desenvolvimento-cerebral-das-criancas/> Acesso em 03 de Agosto de 2020.


Priscila Fabiana Monare Pasqual – Bacharel em Musicoterapia, Licenciada em Música, Especialista em Psicomotricidade, Especialista em Neuroeducação Musical. Atua com musicalização para bebês e crianças há vinte anos na rede particular da cidade de São Paulo. Atualmente ministra oficinas de musicalização infantil para professores e atua como professora de música em São Paulo.



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