A Importância da Música na Terceira Idade

Na velhice mudanças ocorrem no ser humano, tanto físicas, como psicológicas e sociais. Desta forma, a música pode ser um dos poucos recursos a promover a saúde e o bem-estar do idoso, pois envelhecer é um processo de muitos fatores, visto que gradativamente a saúde do indivíduo vai-se declinando.

Ao realizarmos uma análise das contribuições da musicalização, pois é através da música que o ser humano se sensibiliza e pode interagir com os demais, se socializando e criando laços de amizade, proporcionando momentos prazerosos e felizes os quais os idosos podem participar, sendo que na idade mais avançada, as características físicas e psíquicas, a perda de memória aumenta, aparecem a angústia, a solidão e até depressão. O fazer musical e a apreciação musical pode oportunizar o partilhar de novas ideias e sentimentos.

Ficar velho reflete a improdutividade e isso pode acarretar isolamento por parte da sociedade e da família também, pois muitas pessoas desvalorizam e excluem pessoas com mais idade trazendo um afastamento e desmerecimento de opiniões e participação efetiva da rotina, muitas vezes deixando de lado ou até sozinhos, conduzindo uma vida solitária e sem companhias. Com diminuição da memória e com as alterações constantes, o idoso passa a ser marginalizado pela sociedade.

A música transforma e ajuda na qualidade do envelhecimento, principalmente quando trabalhamos no coletivo. Ela pode construir processos educativos como a socialização, colaboração, solidariedade, partilha de ideias e através do convívio promove prazer e momentos agradáveis que muitas vezes, na idade avançada são podados pela própria família, pois envelhecimento é considerado apenas uma categoria social e que possui um estatuto próprio há pouco tempo.

A música tem capacidade de estimular áreas importantes do comportamento humano, como sentimentos e raciocínio, KATER (2012), afirma que “sabemos o quanto a música é capaz de promover felicidade, autoestima, interação entre os indivíduos, construção de conhecimento de uma maneira eficiente, eficaz e comunicável.”.

A musicalização pode ampliar o conhecimento musical do idoso, além de trazer mais oportunidades de conhecimento musical e apreciação musical, trabalhando ritmo e movimento corporal, já que devido à idade, algumas limitações físicas começam a aparecer. Ser idoso na sociedade capitalista é sobreviver. Esse sujeito, muitas vezes sem projeto, fica impedido de lembrar ou de ensinar, suportando as adversidades de um corpo que envelhece, perdendo movimentos “à medida que a memória vai-se tornando cada vez mais viva, a Terceira Idade, que não existe para si, mas para o outro” (BOSI, 1979, p. 23).

Apontamos que a proposta da musicalização como construção humana, elabora significados através de experiências e práticas que ampliam o processo de socialização e interação e que o idoso por meio da música possa reagir e movimentar-se com ela (GAINZA, 1998 apud PENNA, 2015).

Os idosos podem desfrutar de um envelhecer produtivo, autônomo e constitutivo de maturidade, com reconhecimento como cidadãos partícipes da sociedade (LUZ, 2008).

Admitimos que sejam muitos os recursos que podem promover a saúde dos idosos através da música, pois ela mobiliza os sentidos do homem e produz estímulos comportamentais, emocionais e sociais, além de trazer benefícios cognitivos e motores, sendo que a musicalização para idosos pode contribuir de forma significativa para a saúde, tendo em vista que o processo de envelhecimento gera mudanças físicas, psicológicas e sociais.

Compreendemos então, que os processos de musicalização e as práticas educativas na terceira idade proporcionam bem-estar e revitalização da memória, resgatando lembranças, tomando as experiências como construção de sentidos e relações do cotidiano.

Apontamos ainda a importância da música como estímulo mediador que proporciona respostas referentes à cognição, ao processo sensório-motor e também respostas referentes à afetividade (THAUT, 2008). As investigações fundamentadas neste conceito consideram que a estrutura e os padrões musicais são elementos capazes de organizar, estimular e guiar a atenção, a percepção e o comportamento do indivíduo (LOUREIRO, 2009).

 

A música acompanha a humanidade, ela sempre esteve presente na vida do ser humano e está intrinsicamente inserida nas manifestações do cotidiano, narua, na escola, na casa, no museu, no teatro entre outros lugares. E assim como as crianças, os idosos podem ser musicalizados com muito carinho e dedicação e este pode ser muito gratificante.

Os idosos sofrem com o desgaste natural do organismo, ou seja, o envelhecimento natural do ciclo vital do ser humano implica em alterações biológicas, fisiológicas, psicossociais, econômicas e políticas e sofrem também com o abandono por parte da família e amigos, sofrem com a exclusão social, a ausência do interesse do Estado em seu todo na defesa dos seus direitos, da ausência de políticas públicas, com o não cumprimento do Estatuto do Idoso e do Decreto Federal 1.948 de 03/07/1996, que regulamenta a Lei sobre a Política Nacional do Idoso, pelo qual: “Todo cidadão tem o dever de denunciar à Autoridade competente, qualquer forma de negligência ou desrespeito sobre os idosos”. E a sociedade na ânsia de cultivar a beleza e a vaidade, esquece e exclui os idosos, esquecendo que o envelhecer é sinônimo de sabedoria, experiência, além de ser uma grande vitória que, muitas vezes, não é alcançada por alguns.

As atividades com música são recursos muito importantes para se trabalhar com os idosos, pois promovem respostas a nível fisiológico, como alterações no estado de ânimo e afeto, integração social, comunicação, interação, expressão emocional, lembranças de pessoas e lugares. A música facilita o encontro das pessoas, propõe o sentimento de partilha e estabelece uma comunhão com o outro, ou seja, a relação eu e tu, trazendo vários benefícios psicológicos e de qualidade de vida, desenvolvendo o aspecto criativo e expressivo, trazendo inovação, ação, construção de conquistas, sensibilizando através de práticas e técnicas e de realizações que possam romper limites físicos e aumentam a flexibilidade da condição humana.

Podemos perceber a música como fator de mediação entre os seres humanos (VYGOTSKY, 2000) na procura de valorizar a ação solidária, incentivar trabalhos coletivos, intervir em situações que requeiram a criação e valorização de princípios comuns a todos.

Vários autores já nos provaram que a música trabalha o desenvolvimento motor e cognitivo. Desenvolve o raciocínio rápido, coordenação motora, raciocínio lógico, expressividade, colabora na leitura e escrita. A música programa o cérebro para envelhecer em melhores condições, para Tourinho (2006), a ação da música pode favorecer a memória, evocando lembranças do passado.

Ela possibilita a demonstração de afetividade, compaixão e solidariedade, os quais podem ser aprendidos pelos gestos, olhares, sorrisos, toques suaves que acontecem durante a execução musical. A música contribui para levar as pessoas da terceira idade a sentirem-se transformadoras de si mesmas, pois os benefícios que proporciona influenciam as emoções, o comportamento e as funções cognitivas, melhorando a qualidade do sono, motivação, autoconfiança, diminuindo a ansiedade, combatendo a tensão, a fadiga e eliminando o estresse.

Através do movimento corporal e da expressividade, a música contribui para o bem-estar e para a socialização. Segundo Brescia (2003) é um processo de construção do conhecimento que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer em ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo e da afetividade, contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. O idoso estará musicalmente preparado para conhecer os instrumentos musicais, reconhecer os sons como reconhece as cores, escuta consciente e ao ritmo, adquirindo gosto pela mesma e aprendendo a conviver com ela.

Violeta Gainza (1988, p. 22) destaca que

A música se tornou uma linguagem universal que une as pessoas, que faz parte da identidade cultural de cada povo, uma forma de comunicar, de celebrar, é capaz de influenciar nossas emoções, imprimir fatos em nossa memória, nossos pensamentos e nos trazer sensações de bem estar.

 

A música ativa a dopamina que é o neurotransmissor do prazer no cérebro, o que ajuda a explicar porque a música está presente na vida das pessoas e é utilizada em festas, marketing e em filmes, além de contribuir para o bem-estar, ela melhora o funcionamento do cérebro.

A neurociência comprova que o cérebro pode mudar sua própria estrutura física (neuroplasticidade), através dos pensamentos e atividades estimulantes. O cérebro é vulnerável às influências externas e pode ser exercitado como se fosse músculo. Através da prática regular, a música desenvolve nossas habilidades motoras, cognitivas e linguísticas.

Todo ser humano é capaz de desenvolver a inteligência musical, isso foi comprovado pelo psicólogo cognitivo educacional Howard Garden(1995) em sua teoria das Inteligências Múltiplas, onde a inteligência musical é considerada a quarta, das Sete Inteligências.

O esquema corporal é o elemento estrutural indispensável à formação da personalidade, pois é a maneira de perceber a si mesmo, tanto através do movimento quanto da sensação física do próprio corpo. É a maneira do indivíduo se expressar e obter o conceito de coisas concretas que são as partes do corpo. Emile Jacques Dalcroze (1907) em seu livro Le rythme, la musique et l’éducation afirmaque a música deve ser aprendida pela prática e vivência corporal, abordando que é através dos movimentos, interagindo em grupo, através de uma escuta ativa, que as pessoas percebem a melodia, o fraseado, o ritmo e a forma da música, formando a chamada consciência rítmica. “A música é composta de sonoridade e movimento; o próprio som é uma forma de movimento” (DALCROZE, 1907, p. 43). No caso da musicalização para idosos, com certeza essas metodologias serão de grande importância para recuperação de movimentos, fala e audição.

Para Dalcroze (1907), o uso do movimento corporal em atividades de educação musical é o que possibilita a integração mente-corpo, aqui não mais pensados de forma cindida. Essa integração está intimamente ligada à atividade musical, pois a música é sentida e percebida pelo ser humano de forma corporal, mental e ainda emocional, principalmente a partir do movimento. Na Rítmica, Dalcroze (1907),propõe exercícios e atividades que começam com movimentos corporais básicos, tais como andar, saltar e correr, além da exploração do espaço, do movimento e do tempo nesse espaço. O foco das atividades está na busca de uma expressão corporal, por meio do movimento, daquilo que se escuta, promovendo, entre diversas habilidades, um desenvolvimento da coordenação motora, concentração, dissociação corporal e da relação do corpo com o espaço e com o outro (SANTOS, 2001). Somente após essa vivência corporal é que a música e seus elementos são analisados e teorizados.

Segundo Fonterrada (2005, p. 125), Edgar Willens, grande pioneiro da educação musical em sua metodologia, pontuava que o desenvolvimento da linguagem musical ocorre da mesma maneira que a linguagem materna. Todo conhecimento em seu método, deve partir da atividade prática, chegando à abstração do conhecimento teórico. Ele acreditava ter proposto uma “ordenação construtiva” para a educação musical, e não ter criado um “sistema” para essa atividade. Sua concepção de música ampliava-se para uma verdadeira relação entre os elementos constituintes da dela (ritmo, melodia e harmonia) e a própria vida, o ser humano, o universo. Para ele, o ritmo está relacionado ao aspecto fisiológico do ser humano; a melodia ao afetivo e a harmonia, ao intelectual.

O movimento corporal para Willens (1956) está pautado nos movimentos naturais como andar, marchar, saltitar. Balançar, buscando interpretar aquilo que escuta. Na acuidade auditiva, sempre buscando um requinte refinado, utilizando desde a flauta de êmbolo até sinos de diferentes timbres. Sua base filosófica não possui material pedagógico, mas fundamentou seu método em textos reflexivos, artigos e livros.

Os principais aspectos de sua abordagem são audição, canto, movimento corporal, acuidade auditiva e as bases filosóficas. Willens (1956) estabelece uma divisão do desenvolvimento auditivo, sem privilegiarmos apenas um aspecto, sendo:

  • Sensorialidade auditiva – ligada à sensibilidade sensorial (ato fisiológico de ouvir).
  • Sensibilidade afetiva auditiva – reação afetiva perante o estímulo sonoro, ao sentimento, ao caráter e à emoção do ato de escutar atentamente.
  • Inteligência auditiva –ligada à compreensão racional do fenômeno sonoro e musical.

No canto, está o privilégio de iniciar a aprendizagem através das canções populares mais conhecidas, canções didáticas e solfejos e até canções improvisadas, pois o canto é atividade fundamental no início do aprendizado musical. Essas atividades têm como base a canção de todo o processo de manifestação musical. Antes de aprender a tocar um instrumento musical, é importante a prática musical do canto, pois quando cantamos, estamos desenvolvendo nossa percepção auditiva, nosso ouvido musical. De acordo com Elvira Drummond (2005), educadora musical, o canto é a mais completa forma de manifestação musical, visto que abraçam os três elementos construtivos da linguagem: ritmo, melodia e harmonia.

A prática da voz cantada e exercícios de técnica vocal direcionados a pessoas idosas demonstram que cantar é uma alternativa para funcionamento do organismo, agindo de forma semelhante às atividades físicas. O canto não substitui uma caminhada, mas pode promover uma percepção mais profunda do próprio corpo, exigindo empenho muscular e gasto de energias. Cantar proporciona prazer estético, tem funções terapêuticas e preventivas, e é expressão artística. Arte é criação, e criar gera o novo e dá movimento e sentido ao que se assimila, transformando, construindo e ressignificando vários conteúdos internos, e logo, criar passa a ser uma forma de reafirmação da vida e qualquer veículo de expressão artística pode servir de material criativo. Cantar é um deles. O criador acolhe inteiramente o novo e age com a mente no aqui-e-agora, colocando todo o conhecimento adquirido no passado em estado dinâmico (BARRENECHEA, 2008).

O primeiro passo no trabalho de técnica vocal é colocar o indivíduo em contato com seu potencial respiratório, pois o ar é o combustível do canto. Ao falar de capacidade pulmonar, dependendo das condições de saúde do idoso, a resposta pode ser demorada, pois essa capacidade diminui com a idade, perdendo-se a vitalidade e o funcionamento metabólico se lentifica (HERMÓGENES, 2007). Melhorando o padrão respiratório, haverá resultados positivos. Os recém-nascidos respiram perfeitamente bem e emitem a voz sem qualquer espécie de bloqueio (GAIARSA, 1982). Com o passar dos anos, perde-se a flexibilidade muscular, surgem a tensão e rigidez e o adulto passa a respirar diferente. Ao entrar em contato com a respiração, faz-se o mesmo com o ritmo interno. Respirar bem e adequadamente aumenta a concentração e promove relaxamento. Dessa forma, o canto proporciona a oportunidade de se estabelecer um estreito contato com as energias que movem a vida humana e desenvolve o reconhecimento de si mesmo de forma integral: corpo e mente.

Cantar é tornar o próprio corpo um instrumento musical. Vivenciar a música através do canto é uma experiência que mobiliza o indivíduo como um todo. A prática musical, por si só, tem sido explorada como uma verdadeira ginástica para o cérebro. O termo psicologia cognitiva da música tem sido amplamente difundido, servindo de base para diversos tipos de estudos, tais como: os neurológicos e psicológicos, que buscam compreender o funcionamento da música no cérebro e a mente musical; os sociológicos e antropológicos, que realizam estudos comparativos entre as culturas; os musicológicos, que investigam os componentes mentais envolvidos na audição, na execução instrumental e na composição; os filosóficos e históricos, que refletem sobre o papel da música ao longo do tempo; e em outras áreas que tratam de investigar a gênese, a prática e os efeitos do fazer musical nos indivíduos  (ILARI, 2006).

A música envolve uma série de aptidões físicas e mentais e através do canto, estabelece um estreito relacionamento com a linguagem. O canto, em particular, muito tem a acrescentar ao idoso trazendo-lhe uma série de contribuições, que poderão abranger desde a melhora das funções mentais, até uma grande e significativa mudança no comportamento corporal e emocional (BASTIDAS, 1996, P. 17).

A neurocientista e educadora musical Viviane Louro(2012), em seu livro Fundamentos da aprendizagem musical da pessoa com deficiência afirma que:

 

Os princípios básicos da psicomotricidade estão implícitos em cada item da aprendizagem musical, seja teórica ou prática. Para que se possa tocar piano, serão necessárias firmes noções da espacialidade e temporalidade, bem como lateralização definida. Faltando qualquer desses pré-requisitos, o aluno enfrentará muitas dificuldades no aprendizado.

 

Ao experimentar diversos movimentos locomotores, os gestos contribuirão para o desenvolvimento natural das funções neuropsicomotoras, pois o nosso corpo é o mais completo brinquedo sonoro. Ele fornece infinitas nuances e entonações vocais, além de um amplo leque de possibilidades percussivas: palmas, mãos nas coxas, sapateiro, beijo, estouro de bochechas, etc.

Além de propostas que trabalhem o reconhecimento e localização dos sons, é muito importante oferecer atividades criativas com os sons, para que possam experimentar os sons do corpo nas canções. Trabalhando os sons da boca, estimulamos também os tônus musculares da boca que ajudam na recuperação da fala.

A finalidade da musicalização é vasta, pois as experiências musicais como dançar, jogar, cantar, criar, tocar e escutar promovem espaços para recordações, transformações e ressignificações para novas descobertas, promove encontros humanos, compartilhamento de ideias, recuperação da autoestima, estimula a fala, trabalho mental e corporal do idoso, podendo promover assim, saúde e vigor à vida. As atividades em grupo contribuem para um envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e da sociabilidade, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social.

A musicalização promove experiências artístico-culturais e familiarização de diferentes formas da linguagem musical, não significa que o idoso dominará um instrumento e será um instrumentista virtuoso, mas de acordo com Penna (2015, p. 44) articula-se à inserção do indivíduo em seu meio sociocultural contribuindo para tornar a sua relação com o ambiente mais significativa e participante. A escuta também é fundamental nesse processo de mediação, de acordo com Granja (2006, p. 65), “[…] nos permite ter acesso à palavra falada e, com isso, ao mundo das outras pessoas e do conhecimento”. A escuta, por meio do olhar sensível nos invade com o interesse, a atenção, o afeto e a motivação, e dessa forma, selecionamos o mundo sonoro que nos toca e mobiliza com uma atitude a mais do que a exposição de ouvir os sons musicais ou outros.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Podemos concluir que a musicalização para idosos apresenta muitos benefícios, pois melhora a qualidade de vida, da saúde, reativação da memória, aumento da autoestima e por consequência, um crescimento interpessoal e afetivo, da motivação no aspecto emocional e social.

A educação musical é um campo fértil de atuação junto ao idoso, ou seja, transforma a realidade das pessoas de idade mais avançada, de forma que se sinta agente e transformador da sociedade.

A música exerce grande influência nas emoções, nas sensações corporais e atividades motoras, estimula a mente imaginativa, aumenta a atenção, é um ótimo recurso contra o estresse e a ansiedade, traz equilíbrio afetivo e emocional, favorecendo o indivíduo de forma geral, ou seja, por inteiro.

 

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Cristiane De Navasquez Mendes Teixeira – Formação em Conservatório Musical em Piano Erudito e Violão Popular,  Pós Graduada em Musicalização Infantil,  Pós Graduada em Ensino Coletivo de Música, Pós Graduada em Musicoterapia,  Especialização em Musicalização para Idosos.  Autora do Livro “Solfejo para crianças – a partir dos 4 anos de idade, Inscrita no Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil – OMB.

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